Passeio por Ipanema mais uma vez atento à música no ar. Não me atrevo a definir a paisagem sonora como Música - muitas pessoas, entre elas meus alunos, costumam se indignar com isso. E assim me lembro das obras de pessoas como Pierre Henry e John Cage, com seus instrumentos: rádios, pianos preparados e objetos cotidianos; o acaso e a aleatoriedade fazendo parte do resultado sonoro, sem falar no silêncio. Procuro um ambiente menos comum e entro na livraria Galileu certo de que os livros serão bons companheiros de audiência.
Ao fundo uma canção estilo charm (charme?), uma cantora que não consigo identificar, um som sereno, sem mudanças - cara de paisagem. Ao fim a resposta: Sulamérica FM. Muita propaganda depois, segue uma canção que poderia ser continuidade da anterior, mudando a intérprete.
E os livros? Estarão dormindo? Calmos... ou quem sabe de saco cheio?
Um pouco de Cage, pra vocês se indignarem. Ouçam com atenção!
Nenhum comentário:
Postar um comentário